Incentivos
Internacionalização via E-Commerce
Com uma dotação total de 23 milhões de euros, mantém-se aberta a medida da Internacionalização via E-Commerce do PRR, Componente 16 – Empresas 4.0, direcionada a PMEs para apoio a projetos de presença direta nos canais online, de modo a dinamizar as exportações de produtos e serviços portugueses. Esta medida vai apoiar 1.500 empresas portuguesas entre 2022 e 2025, e tem duas tipologias: i) Novas Exportadoras: despesas elegíveis entre 10.000€ e 25.000€; ii) Mais Mercados: despesas elegíveis entre 25.000€ e 85.000€. As principais despesas elegíveis, apoiadas a uma taxa de incentivo (não reembolsável) de 50%, são as seguintes:
- Aquisição de equipamentos e software diretamente relacionados com a implementação do projeto de e-commerce;
- Aquisição de serviços a terceiros relacionados com e-commerce, tais como criação de lojas online, SEO, Social Media Marketing, Display Advertising, Web analytics, entre outros;
- Custos com recursos humanos especializados diretamente afetos à implementação do projeto.
Rede Nacional de Test Beds
Ainda relativa à Componente 16 – Empresas 4.0, está aberto o terceiro aviso da Rede Nacional de Test Beds, o qual visa a criação de uma rede nacional para prestação de serviços às empresas para o desenvolvimento e teste de novos produtos e serviços. Na prática, funcionam numa lógica colaborativa entre as empresas responsáveis pela sua operação e as empresas às quais prestam serviços. Estes serviços, essencialmente destinados a PME e a startups, concretizam-se pela disponibilização de infraestruturas e capacidade tecnológica e visam criar as condições necessárias ao desenvolvimento e teste de novos produtos e serviços, que se encontrem em condições de atingir um Technology Readiness Level (TRL) entre 5 e 9, com uma forte componente digital e/ou de simulação virtual/digital associada.
O objetivo será acelerar a sua produtização, industrialização e comercialização e o seu processo de transição digital, seja via um espaço físico ou virtual, promovendo assim o aumento do número de pilotos de produto (digitais ou apenas possíveis de produzir com recurso à digitalização de processos e de ferramentas digitais), que se tornam comercialmente viáveis atravessando o que é apelidado de “vale da morte” e partilhar conhecimento/experiência através de casos de estudo, para contribuir para a aprendizagem de processos digitais por parte das PME.
Esta medida enquadra empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, dos setores privado ou público, e considera elegíveis ativos corpóreos e incorpóreos, bem como custos com pessoal e administrativos (incluindo custos gerais) relacionados com a operação da Test Bed. O financiamento às empresas responsáveis pela criação e operação da Test Bed varia entre 50% e 90% dependendo do tipo de despesa, da localização e do valor de apoio que é transferido para as PME e startup aderentes, através da prestação de serviços de desenvolvimento dos novos produtos e serviços em condições mais favoráveis.
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